quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Magusto, na Quinta Musas da Fontinha!!

No dia 29 de Outubro de 2011, a Casa da Horta através da Equipa responsável pelo Projeto Educ-acção participou no Magusto, organizado na Quinta Musas da Fontinha. O dia começou com uma oficina de recolha e conserva de sementes, organizada pela Universidade livre de Musas. A oficina tinha uma parte teórica e uma parte pratica e ajudou com certeza, pelo menos nós da Educ-acção, a não reproduzir alguns erros durante a recolha das sementes como por exemplo não pôr as sementes de tomate em papel porque acabam por ficar coladas nele. Ao contrário aprendemos que se pode lavar as sementes de tomate com água quente, pois este processo prolonga a vida das sementes, conseguindo-se sementes bem separadas umas das outras.
Depois da oficina foi a hora do almoço comunitário partilhando com mais ou menos 40 pessoas uma sopa deliciosa com os legumes da quinta, um prato de massa com feijão e ovos. Para sobremesa havia também uma tarte de maça e maças no forno.
À tarde, todos juntaram-se a volta duma fogueira para comer castanhas e beber jeropiga e comemorar o magusto. Cada um fez um resumo do primeiro ano agrícola da Quinta. Reproduzimos uma compilação de métodos e técnicas biológicas recolhidas nesse dia pelo João, baseada nos testemunhos dos membros da Quinta e que poderá ser útil para todos nos agricultores amadores.
Pragas
Elencaram-se as seguintes macerações para pulverização, já empregues em diferentes lotes:
Urtigas para o pulgão.
Alho para a lagarta branca
Sabão azul para a mosca branca.
Foi também referida a baga de sabugueiro  e a  possibilidade de  plantação por estaca na horta a partir do teimoso sabugueiro existente nas escadas. 
Equacionou-se a criação de uma zona de maceração colectiva, pois foi salientada a importância, de numa área tão pequena como a nossa horta, da aplicação destes preparados de uma forma simultânea em todos os lotes.
Culturas
Elegeram-se como as mais produtivas o tomate, as cebolas, a courgete, o pepino, alface, feijão verde e abóbora, além das sempre presentes couves!
Plantações
Avançou-se a noção de que a uma cultura rasteira se deve seguir uma cultura mais aérea!
Concluíu-se que o stress térmico ou de rega faz as plantas germinarem mais depressa, fruto do instinto de sobrevivência!
Verificada a exigência da cenoura de mondas profundas!

Estrumações
Apontada a necessidade na  renovação de culturas da incorporação no solo seja de estrume ou composto, além da adubação verde com vista à fixação de azoto , através por exemplo das leguminosas.
Na horta utilizou-se estrume de coelho, vaca, ovelha e galinha.
Rega
Ficou por todos bem entendido que regra geral não se deve regar as folhas das plantas, à excepção da alface e da família das couves!
Contaram-se “podridões” no tomate e na courgete.
Métodos
Camas elevadas: mistura de culturas diferentes em cada cama; solo mais solto, conssociação com flores comestíveis ou não, numa experiência positiva.
Cobertura do solo ou mulching; vantagens visíveis na optimização da irrigação e criação de um solo mais rico.
Método Rosa Branca: atirar as sementes todas misturadas,regar e esperar que germine!
Sombreamento excessivo verificado no lote Cereja por ter sido o lote mais tardio e com menos sol e mais humidade. Batatas com planta muito alta, mas sem tubérculo!
Protecção das culturas. geada, vantagem da cobertura dos depósitos para protecção do sol e do frio.
Aromáticas
Caso do magericão que espiga qd não cortado, colhido, num espaço que é de todos

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